“variações infímas podem alterar irreversivelmente o padrão dos acontecimentos” Uma simples mistificação dos economistas americanos, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias, cientificamente dada a conhecer á Humanidade por Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos.

sexta-feira, novembro 30, 2012

o Determinismo na pequena histária do Partido dito comunista

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a elevação de Paulo Portas a uma espécie de "homem decisivo" no país (com cerca de 10% dos votos)

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quarta-feira, novembro 28, 2012

Dívida portuguesa é Insustentável

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Alemanha financia-se a juros próximos do Zero

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Alemanha não está interessada na coesão económica da Europa

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Divida Pública sobe 61 Milhões por dia... Para Pagar o Quê?



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segunda-feira, novembro 26, 2012

"os Fantasmas" (Jornal de Barcelos)

...Gaspar. Licenciado e doutorado em Economia, fez parte da carreira em Bruxelas onde foi director do Departa- mento de Estudos do BCE. Por cá, passou pelo Banco de Portugal, foi chefe de gabinete de Miguel Beleza e colaborador de Braga de Macedo. É o actual ministro das Finanças. Pois bem. O cronista olha para este “talento” e que vê nele? Um retardado mental? Uma rábula com olheiras? Um pantomineiro idiota? Não me compete, enquanto cidadão, dar a resposta. Mas não posso deixar de referir a reacção ministerial à manifestação de 15 de Setembro que, repito, adjectivava os governantes onde se inclui o soporífero Gaspar, como “gatunos, mafiosos, carteiristas, chulos, chupistas, vigaristas, filhos da puta”. Pois bem. Gaspar afirmou na Assembleia da República que o povo português, este mesmo povo português que assim se referia ao seu governo, “revelou-­‐se o melhor povo do mundo e o melhor activo de Portugal”! Assumpção autocrítica de alguém que também é capaz de, lucidamente, se entender, por exemplo, como um “chulo” do país?  (ler o resto)
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Gerhard Richter (entrevista à Time Magazine, 8 de Outubro)

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sexta-feira, novembro 23, 2012

O Estado social é totalmente auto-sustentado por quem vive do salário

«Nós avançamos uma explicação que ainda ninguém rebateu: a dívida cresce porque os trabalhadores pagam cada vez mais para o Estado social e esse valor é desviado das funções sociais do Estado para o pagamento de “rendas privadas”»

Coluna de opinião Jornal Público, (sem link)
Raquel Varela, Historiadora, 22 de Novembro de 2012 

Nas últimas semanas fortaleceu-se um discurso, que vem de longe, sobre a impossibilidade de os Portugueses pagarem o Estado social. O aumento da dívida pública é associado à impossibilidade de sustentar os gastos sociais do Estado. Primeiro-ministro, ministros vários, comentadores dos media assumem esta premissa como verdadeira, com escasso contraditório. Mas ela é falsa. Quem vive do salário em Portugal (e não de lucro, renda ou juro) paga todos os seus gastos sociais. O argumento do peso «excessivo» do Estado-providência deve ser rebatido com factos. Num estudo que publicámos (Quem Paga o Estado Social em Portugal?, Bertrand, 2012) calculámos quanto quem trabalha e vive do salário entrega ao Estado em contribuições e impostos (directos e indirectos) e quanto recebe deste em serviços públicos prestados (saúde, educação, segurança social, transportes, desporto, espaços públicos, cultura). Chegámos à conclusão de que os défices do Estado não podem ser imputados aos gastos sociais e na maioria dos anos há mesmo um excedente, isto é, os trabalhadores entregam mais ao Estado do que recebem dele em gastos sociais. Não nos surpreenderam os resultados, estando Portugal neste campo a par de outros países da OCDE, onde foram já realizados estudos semelhantes, como o do economista norte-americano Anwar Shaikh, que traduzimos no referido livro. Acrescenta-se nas nossas conclusões que, em Portugal, o rendimento dos trabalhadores correspondia já em 2010 e 2011 a cerca de 50% do PIB (incluindo os pagamentos para a Segurança Social, tanto dos trabalhadores como a TSU, e antes de impostos); mas cerca de 75% da tributação entregue ao Estado provinha desses mesmos trabalhadores[1].

Um governo de um país não tem legitimidade para apresentar uma dívida, uma factura para pagar, sem explicar porque a contraiu, como a contraiu, em benefício de quem. Mas não é indispensável auditar a dívida para concluir que quem trabalha em Portugal não deve. O montante da dívida gera uma renda sempre crescente na forma de juros – estando acordado no plano com a Troika a constante subida da dívida portuguesa a pagar: 2007 (68,3% do PIB), 2011 (107,8% do PIB), 2013 (117,1% do PIB) (previsão do governo)[2]. Este grande aumento da dívida é acompanhado por um gigantesco aumento da massa de juros. Na sua aparência trata-se de uma dívida – que apela à honestidade dos trabalhadores para pagarem –, mas na sua essência é uma renda fixa de capital. O Orçamento do Estado para 2013 (OE-2013) explica porque aumentou a produtividade (aumentou porque a queda do PIB foi acompanhada de uma queda maior no emprego) e diminuiu o custo unitário do trabalho (CUT)[3]. Mas não explica porquê mesmo assim a dívida cresce, e cresce cada vez mais. Nós avançamos uma explicação que ainda ninguém rebateu: a dívida cresce porque os trabalhadores pagam cada vez mais para o Estado social e esse valor é desviado das funções sociais do Estado para o pagamento de «rendas privadas», entre elas os casos óbvios das parcerias público-privadas, do BPN, das subcontratações externas nos hospitais-empresa. Uma das conclusões que apresentamos é a de que, desde que se iniciam os hospitais-empresa, o custo com salários baixa (de 2,4% do PIB em 1995 para 0,9% em 2010), a contracção de serviços externos aumenta (no mesmo período passa de 2% do PIB para mais de 5%) e o custo final do serviço prestado ao utente aumenta (aumenta mais que o aumento dos gastos totais em cerca de 0,5% do PIB). Ou seja, a produtividade cai, com um custo acrescido para os contribuintes.

A «refundação do Estado social» proposta pelo governo não parece ser mais do que pegar nestes exemplos infelizes e generalizá-los. Menos óbvio, mas essencial para explicar os gastos sociais foi o uso do dinheiro da Segurança Social (resultado da poupança dos trabalhadores) para financiar a reestruturação das empresas privadas e privatizadas, impelindo os trabalhadores para a reforma antecipada. Ainda menos perceptível é a forma como o Governo, em nome do equilíbrio das contas públicas, opta por uma política de queda da produção e de aumento do desemprego, de forma a reforçar os ganhos dos sectores exportadores (e abrindo um conflito nacional com as empresas que vivem do consumo interno), financiando essa política de desemprego massivo com os recursos da Segurança Social. O desemprego não é uma inevitabilidade, mas sim uma política consciente deste Governo e estipulada no Memorando de Entendimento com a Troika.

No OE‑2013 prevê-se um aumento do desemprego até 16,4% (pp. 24 e 25 do Relatório OE 2013). O dogma neoliberal é um dogma porque assume a economia como uma ciência a-histórica, ou seja, o homem não seria artífice da sua história, não faria escolhas na forma como a sociedade produz e se reproduz, ou seja, não escolheria as suas relações de trabalho, mas estaria fadado a aceitar a produção para o lucro, o desemprego, as dívidas “públicas” como se de inexoráveis leis da gravidade se tratasse. Na verdade a primeira questão que nos devemos colocar hoje, em Portugal, é a seguinte: somos um país que produz uma riqueza anual em torno de 170 mil milhões de euros, podendo esse valor ser bem maior caso toda a mão-de-obra desempregada fosse utilizada, e não temos riqueza para pagar as necessidades mais básicas de qualquer sociedade? Se a riqueza de uma sociedade que tem um dos salários mais baixos da Europa e mais longas jornadas de trabalho, de acordo com a OCDE, não vai para a saúde, educação, auxílio mútuo e bem-estar na reforma, vai para onde?

notas: [1] VARELA, Raquel (coord), Quem Paga o Estado Social em Portugal?, Lisboa, Bertrand, 2012. Ver em particular artigos de GUEDES, Renato, e PEREIRA, Rui Viana; ROSA, Eugénio; SHAIKH, Anwar.
[2] GENERAL GOVERNMENT DATA, General Government Revenue, Expenditure, Balances and Gross Debt, PART I: Tables by country, primavera de 2012, Eurostat.
[3] Relatório Orçamento de Estado, pp. 13-17. .

quinta-feira, novembro 22, 2012

1935-1953, uma jornada no interior do poder na China

uma nova geração de lideres para um novo caminho



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terça-feira, novembro 20, 2012

o Capitalismo Global deixou definitivamente de precisar de Estados e Fronteiras

Paulo Varela Gomes 

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o Declinio da Europa

Daniel Amaral 

"As previsões de Outono estão feitas e disponibilizadas a todo o mundo pelos principais organismos internacionais: FMI, Eurostat e OCDE. E, à escala interna, juntou-se agora o Boletim Económico do Banco de Portugal. Se quisermos reflectir sobre o tema, poderemos queixar-nos de tudo menos de falta de informação.

Mas é sobretudo a Europa que está sob a mira dos analistas. Daí que também tenha sido sobre ela que procurei reflectir, para o que seleccionei três áreas essenciais: o crescimento, o emprego e a dívida pública 

O corolário de tudo isto é uma dívida que, a não ser reestruturada, pode pôr em causa a sobrevivência do próprio euro. Ponto um: esta dívida não poderia exceder 60% do PIB, mas só 5 dos 17 países respeitam a regra. Ponto dois: a média da zona euro é de 92% do PIB, e à volta deste valor andam a Espanha, a França e a Alemanha. Ponto três: com dívidas superiores a 100% do PIB estão a Irlanda, a Itália, a Grécia e Portugal. Alguém me explica como é que uma austeridade sem regras vai gerir estas situações?

 
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domingo, novembro 18, 2012

assustador

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sábado, novembro 17, 2012

Manuel Maria Carrilho faz uma retrospectiva da Obamania

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sexta-feira, novembro 16, 2012

Sobre a carga policial em São Bento

Texto da Associação Portuguesa de Trabalhadores Anarco-Sindicalistas (AIT-SP) 

A carnificina de Lisboa: 14-11‏ 

O que ocorreu na passada quarta feira, no dia da greve geral, foi uma agressão em massa, tipica de um Estado terrorista, como é o português. Um numeroso grupo de agentes provocadores, que se infiltraram numa manifestação constituida por alguns milhares de pessoas, em S. Bento, iniciaram o arremesso de garrafas e calhaus para o lado onde se encontrava o corpo de intervenção. Uma população revoltada com uma sucessão de cortes de subsidios, aumento de custos de bens e serviços de necessidade primordial, corte parcial de salários, em suma, de empobrecimento progressivo, demonstraram profunda revolta. No entanto, a maioria d@s manifestantes não usou dos métodos de atirar, de forma persistente e ao longo de cerca de uma hora e meia, as pedras e garrafas, aos agentes do corpo de intervenção, que aliás estavam bem protegidos!

O que se tratou foi de uma extensa penetração de terroristas do corpo de intervenção e de lacaios, quiçá recrutados nas claques de futebol, seguranças das discotecas e nas legiões de assassinos do PNR e do MON, na manifestação, com o propósito de a sabotar. Já não é a primeira vez que isto acontece. A novidade trata-se de um elevado numero de agentes provocadores infiltrados. Perante a persistência do ato, é possivel que alguns manifestantes possam ter reproduzido aquele ato, por efeito de influência de comportamento e em situação de profunda revolta e sofrimento, infligido por este conjunto de politicas fortemente anti-sociais. Mesmo assim foram muito poucas pessoas. Assisti a diversas reações de manifestantes, que procuraram parar com o arremeço de pedras, alguns dos quais foram insultados e ameaçados de agressão, por parte de individuos, de "porte atlético". Cheguei a ser abordado por um individuo que dava a entender as suas simpatias pela causa monarquica, que por acaso até estava junto a um grupo que arremeçava garrafas de cerveja de litro, para o lado da policia.

A organização de terroristas e assassinos, que dá pelo nome de Corpo de Intervenção, é pela sua natureza profissional, uma policia virada para a repressão e o terrorismo de Estado. Muitos destes individuos são de extrema-direita e os que não são, apreciam a violência pela violência e são sempre leais ao poder. Prefiro as manifestações onde se discutem ideias e onde o que se pretende contestar venha a público, com veemência. Toda e qualquer pessoas tem o direito e o dever de proteger a sua integridade e retaliar em caso de agressão. Os grandes desetabilizadores da ordem pública, são, precisamente, os caães assassinos do corpo de intervenção e toda a corja que trabalha para eles, ou melhor, para o capital financeiro, que nos está a estrangular com a austeridade.

O que se passa é que as manifestações vão sendo cada vez mais frequentes, numerosas e crispadas. O poder financeiro nacional e internacional (este último, representado pela Troika) e os seus lacaios do poder politico: o atual governo português, estão a verificar uma crispação crescente, que lhes corroi a estabilidade social necessária à sustentabilidade dos eu poder. Nestas circunstâncias, o uso da força torna-se inevitavel.  

Espancar gente em massa é um ato de punição, mas mais do que a punição, o que se pretendeu era provocar um efeito de intimidação coletiva sobre toda a população portuguesa, de modo a que esta se torne dócil e obediente, para que as politicas ultra liberais e de hiper austeridade, sejam realizadas sem qualquer perturbação. Sem dúvida que centenas de cães raivosos do corpo de intervenção, devidamente apetrechados se lançaram sobre uma larga multidão de milhares de cidadãos indefesos e desarmados (o agentes provocadores já teriam saído antes da carga policial), poderiam ter potenciado uma situação de que poderia ter resultado na morte por esmagamento, de pessoas que caissem e fossem "atropeladas" pela multidão em fuga. Esse numero de pessoas poderia ser contado às centenas! A perseguição realizada pelos ditos cães assassinos do Corpo de Intervenção, ao longo das ruas e avenidas, que culminou numa segunda carga, junto ao Cais do Sodré, tinha o propósito de aplicar a punição, por meio do espancamento, de participação na manifestação e aumentar o numero de detenções, para que, após a perseguição e o espancamento na rua, se seguisse a perseguição judicial.

















Em colaboração com os neoconservadores que nos governam e representam os interesses do capital financeiro nacional e global, a extrema direita que está infiltrada na PSP e sobretudo controla o Corpo de Intervenção, está-se a servir da própria estrutura policial, para perseguir organizações de esquerda e anarquistas, de modo a que estas se desmobilizem, para que depois a extrema direita possa servir-se do descontentamento e instaurar um estado totailitário. Tais métodos forma utilizados pelos nazis durante a República de Weimar, sem bem que enquanto a violência fascista era feita por uma organização paramilitar (as SA, que, contudo, também estavam infiltradas na policia alemã da época), a extrema direita portuguesa atual, usa o Corpo de Intervenção da PSP e msmo algumas esquadras, dominadas por militantes do PNR e do MON, tais como a de Oeiras, Cascais e Olivais.

Os orgãos de doutrinação social, vulgo comunicação social, deixaram a versão dos acontecimentos, segundo a qual os manifestantes que atiravam com pedras e garrafas à policia, eram uma minoria constituida por pequensos "grupos de encapuçados, profissionais da desordem" (o sublinhado não traduz o meu ponto de vista. Trata-se de um apanhado do que li no lixo jornalistico: Público, Correio da Manhã, Jornal de Negócios, etc). Mais, confirma que houve policias infiltrados na manifestação, que decoraram a cara dos manifestantes mais aguerridos, para depois os deter, logo após a carga policial. Se os ditos "provocadores profissionais" tinham a cara tapada, não era possivel ver-lhes o rosto, a menos que usassem material translúcido!!!!!.....Se foi um pequeno grupo que provocou (o grupo de policias à paisana era tudo menos um pequeno grupo. De futuro o melhor é virem tapados, porque já não é a primeira vez que são vistos a sabotar manifestações), porque é que a carga policial apanhou tudo e todos, indiscriminadamente!!!!!????? Por uma razão muito simples!!! Porque o objetivo era o de pôr termo à manifestação, punir a extensa multidão que aderiu e provocar um efeito público de intimidação!!! Os tipos perigosos de cara tapada é um mito. Nas claques de futebol, aí sim, é que estão os tipos perigosos para a liberdade e a segurança pública, tal como o corpo de intervenção e os skinheds.

Sem mais! Odeio o Corpo de Intervenção e só os queria ver mortos com napalm!
Corpo de Intervenção: Terroristas, Cobardes, Assassinos
Julgar soldados sem julgar generais é uma injustiça. Morte ao capital financeiro! 
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quarta-feira, novembro 14, 2012

Rafael Marques

"...individuos do regime angolano deram dinheiro para obterem serviços da elite politica portuguesa"

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domingo, novembro 11, 2012

Soares é o maior pantomineiro do circo democrático

hoje diz-se escandalizado por Cavaco ter falado para o povo de dentro de um hotel de Luxo, enquanto se cala perante um Governo que não pára de fabricar pobres...
ontem, Soares dizia-se muito a favor de um governo não eleito de iniciativa presidencial:

No tempo em que Cavaco falava

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sábado, novembro 10, 2012

a história está cheia de massacres cometidos em nome da pureza e do progresso

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sexta-feira, novembro 09, 2012

a assessoria no corte de mais 4 mil milhões na despesa pública

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