Israel e o Hamas
No dia 11 de Junho o jornal Publico.es em entrevista ao presidente da Federação das Comunidades Judaicas de Espanha, Isaac Querub, afirmava que "não se pode falar de paz com o Hamas porque na sua carta constitucional se pede a destruição de Israel" (sic). Este homem também deveria dizer que o actual ministro dos Negócios Estrangeiros de Israel, Avigdor Lieberman, propôs no dia 4 de Fevereiro de 2009 em entrevista ao diário Jerusalem Post, lançar uma bomba atómica em Gaza: textualmente, "devemos continuar a combater o Hamas como os Estados Unidos fizeram com o Japão na Segunda Grande Guerra Mundial". E em 2002 defendeu bombardear Teerão, a barragem egipcia de Assuão, Beirute, assassinar Yasser Arafat e conquistar toda a Cisjordânia (1) - "Não devemos deixar pedra sobre pedra, devemos destruir tudo e recomeçar de novo", reclamava Avigdor, incluindo objectivos civis como centros de comércio, bancos ou gasolineiras
(ABC 3/3/2009, o Diabo veste-se de Politico).
Pouco se pode falar de paz com um governo assim. Certamente, dizem que os terroristas são os outros, estes são nossos aliados. (do blogue de Pascual Serrano)
(1) "Bem Vindo à Palestina, se conseguir entrar!"
Etiquetas: sionismo, terrorismo de Estado
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