sobre a divisão de Classes Sociais (I)
A minha contribuição para o debate sobre as “Funções do Capital e do Trabalho: em torno da identificação económica das Classes Sociais”, despoletado por João Valente Aguiar, no 5 Dias (1ª Parte):
"Em boa verdade a “Economia” (esta que temos no presente, ou outra qualquer alternativa) é sempre uma determinada forma de organização social. No presente paradigma, desde a década de 70 (Nixon& Kissinger/ desanexação do dolar face ao ouro, etc) os decisores imperialistas optaram/apostaram, na nova divisão internacional do Trabalho, pelo modelo de exploração do proletariado do 3ºMundo, em particular na exploração da classe operária chinesa.
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Com esta opção as classes dominantes locais no Ocidente (primeiro nos EUA) livraram-se temporariamente da contestação social exercida pelos seus assalariados, desindustrializando o seu território, terceirizando dentro do possivel os operários remanescentes e descartando uma maioria significativa de pessoas como imprestáveis. Os resultados a longo prazo desta opção ainda não estão totalmente clarificados- excepto que o destino do Ocidente parece ter sido colocado como dependente das decisões do Partido Comunista da China, isto é, de um sistema PLANIFICADO (ao invés da balda da livre-entrepreneurship neocon/neolib), um sistema económico que serve os interesses da classe operária chinesa e dos seus aliados a nivel global, num espirito internacionalista)
Portanto, não há nada aqui que seja incompativel com Marx e o seu famoso apelo “operários de todo o mundo uni-vos” para varrer da História a besta fascista do neo-feudalismo que desta vez vem mascarado e optimizado pela religião tecnológica com que se exorcisa uma boa parte das novas vitimas do esclavagismo capitalista"
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Ler:
no Resistir: "Das guerras do ópio às guerras do petróleo"
Raízes de David Cameron fundam-se em crimes de agressão imperialista à China no século XIX
"Os antepassados da família Cameron têm uma longa história no ramo financeiro. O seu bisavô pelo lado paterno, Emile Levita um judeu alemão, está relacionado com a família bancária judaico-alemã Goldsmid, e obtiveram a nacionalidade britânica em 1871. Levita foi director do Chartered Bank of India, Australia&China. A filha de Emile, Enit Levita é a avó do agora 1º ministro britânico David Cameron pelo lado paterno. Na sequência das Guerras do Ópio, na medida em que se descobria o desenvolvimento da cultura do ópio na China, as importações da droga aumentaram mais de 50 por cento entre 1863 e 1888. Estas transacções trouxeram um lucro substancial para a administração maçónica e judaica do Chartered Bank, que controlava o comércio nessas regiões. O banco passou a ser um dos principais autorizados emissores de notas em Xangai, passando a emiti-las a partir de 1862 também em Hong-Kong, um privilégio que continuou a exercer até aos dias recentes da autonomia da colónia" (aqui)
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