Valor de Uso e o Valor de Troca
Uma simples mistificação dos economistas da escola neoliberal norte-americana, fazendo tábua rasa da distinção entre o
das mercadorias, dada a conhecer por Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos. Neste sentido, só o Presente é nosso, não o momento passado nem aquele que aguardamos, porque um está destruido, e do outro, se não lutarmos, não sabemos se existirá.
"Importa notar que a noção de VALOR já vem do estudo da Economia Politica desde Adam Smith (1723-1790) e a palavra tem dois significados diferentes: umas vezes expressa a utilidade de um objeto em particular, e outras o poder de compra de outros bens que a posse desse objeto comporta. O primeiro pode ser chamado “valor de uso;” o outro, “valor de troca”. As coisas que têm o maior valor de uso têm frequentemente pouco ou nenhum valor de troca; pelo contrário, as que têm o maior valor de troca têm frequentemente pouco ou nenhum valor de uso. Nada é mais útil do que a água: mas dificilmente comprará alguma coisa; dificilmente alguma coisa pode ser obtida em troca dela. Um diamante, pelo contrário, dificilmente tem algum valor de uso; mas uma quantidade muito grande de outros bens pode frequentemente ser obtida em sua troca.
(Traduzido de Adam Smith, in A Riqueza das Nações, The Wealth of Nations)
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