o cenário Palestiniano e a "Comunidade Internacional"
Retirado do blogue Grazia Tanta
Mesmo para quem defenda a existência da entidade israelita os atropelos das decisões da ONU ou dos acordos bilaterais e os crimes contra a Humanidade são tantos que nada justifica a infinita tolerância da “comunidade internacional” perante as punições militares sobre a população palestiniana e que nunca conduziu políticos e generais israelitas ao banco dos réus no Tribunal de Haia. A justiça da “comunidade internacional” observou-se com o já referido Milosevic e outros patifes jugoslavos, tal com o liberiano Taylor mas, já não com israelitas porque estes têm um seguro junto dos Rothschild e afins.
A construção do muro de separação entre o território palestiniano ocupado e o que vai sobrando como integrando a Autoridade Palestiniana é condenado em todas as instâncias sem que a “comunidade internacional” se digne ao mais ligeiro boicote, à mais leve das sanções sobre os genocidas israelitas. Prosseguem actos de desestruturação do território palestiniano, de apropriação da água, de policiamento sistemático e armado daquele território teoricamente sob os auspícios da tal Autoridade, que torna esta um simples ornamento político. A recusa dos direitos de pesca nas águas de Gaza, o controlo das fronteiras palestinianas, são outras tantas atitudes que mereceriam atitudes firmes da “comunidade internacional”.
A autoridade israelita detém – sem subscrever os termos do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares – umas 150 bombas atómicas, num cenário regional onde nenhum Estado as têm. E nem se compreendem os receios da entidade israelita, quando se sabe os seus mísseis Jericó terem um alcance de 15000 km… o que permitirá aos sionistas atingir, por exemplo, o Rio de Janeiro. Este arsenal atómico inicialmente construído com apoio francês não é objeto de contestação nem sanções por parte da “comunidade internacional”; porém, o Irão não se demonstrando que possua armas atómicas, tem sido vítima de pesadas sanções decretadas pela “comunidade internacional” à qual convém manter a ilusão da sua existência, para criar dificuldades ao país tendencialmente pivot na área do Golfo Pérsico.
A “comunidade internacional” revela-se na sua forma mais esquelética e ridícula quando, nas votações condenatórias da entidade israelita na ONU, os sionistas só têm o apoio dos EUA e das Ilhas Marshall.
a UE, tropa indisciplinada que incorpora a “comunidade internacional” sem determinar as suas decisões, assume também a sua benevolência para com a entidade israelita quando limpa a sua consciência entregando uns milhões de euros à Autoridade Palestiniana para a recuperação dos estragos provocados pelos bombardeamentos sionistas, sem os incriminar e mantendo as relações diplomáticas, económicas e desportivas com aquele quisto genocida.
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