Ricado Salgado, o DDT (Dono Disto Tudo)
Em Janeiro de 2013, a Procuradoria-Geral da República emitiu um despacho em que deixou claro que Ricardo Salgado não era suspeito no caso Monte Branco. E que não existiam indícios de crimes fiscais. O despacho surgia em resposta a um requerimento de Ricardo Salgado, que tinha já prestado declarações no Departamento Central de Investigação e Acção Penal, em Dezembro de 2012, no âmbito da Operação Monte Branco
O despacho tem quatro parágrafos. Primeiro. "O requerente prestou depoimento, como testemunha, nos presentes autos relativamente a diversos segmentos de facto relacionados com movimentos financeiros que aqui foram detectados e com o facto de ter sido identificado como cliente de um dos arguidos conexos com a entidade AKOYA". Segundo. "Face aos factos até agora apurados nos presentes autos, não existem fundamentos para que o agora requerente, Dr. Ricardo Salgado, seja considerado suspeito, razão pela qual foi ouvido como testemunha". Terceiro. "Designadamente, em face das declarações fiscais conhecidas nos autos, não existe, com referência aos indícios até agora recolhidos, fundamento para imputar ao requerente a prática de qualquer ilícito de natureza fiscal". Quarto. Caso o requerente assim o entenda, nada obsta, da nossa parte, a que o presente despacho seja divulgado a terceiros, uma vez que tal divulgação não se mostra susceptível de prejudicar a investigação".
Comentário da Anabela Melão:
"Em 2014, após os sucessivos escândalos do BES, replica-se a festa com uma detenção a pretexto de salvaguardar provas que o mesmo teve tempo para descaminhar como entendesse, dando-lhe conhecimento antecipado do mandato que sobre si pendia a tempo de jantar em família, finalizando com uma caução de três moedas. Digo e repito: Neste filme, o realizador está a trabalhar à peça e por encomenda e a mando. Os próximos capítulos esclarecerão por conta de quem" AM
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