da indústria da guerra
frases do dia
(na Time Magazine)
"O espectro do terrorismo está-se a expandir minuto após minuto"
FAISAL SALEH HAYAT,
* ex-ministro do interior do Pakistão, sobre os perigos do impasse desenvolvido pela estagnação a partir de Islamabad da politica anti-terrorista.
Como é sabido a zona tampão entre o Paquistão e o Afeganistão converteu-se na nova área fulcral de intervenção da coligação ocidental sob o eufemistico designio de imposição da "liberdade duradoira"
"We need 30,000 more soldiers to beat the Taliban"
General Sir DAVID RICHARDS,
* who takes over October 17 as the new head of the British Army in Afghanistan. Richards is in favor of a surge in the number of coalition forces in Afghanistan, 5,000 of whom, he says, should be British soldiers.
No programa oficial Obama-Biden sobre politica externa acusa-se o Irão de estar a infiltrar combatentes em auxilio dos insurgentes iraquianos, para além dos dirigentes do Irão serem negacionistas do “holocausto” – “devemos usar as nossas forças estacionadas no Iraque para conter o Irão” diz.
Uma política de guerra sem fim
Qualquer falsa ideia que Barack Obama participa nas actuais eleições como candidato contra a guerra dever-se-ia ter dissipado quando ele enunciou o seu discurso fundamental, no edificio Reagan tendo como pano de fundo uma tela com incontáveis bandeiras americanas, sobre “segurança nacional” e a “guerra norte americana contra o terrorismo no Iraque”
Ele deixou claramente expresso que se opõe à actual política, não porque exista oposição de princípios ao neocolonialismo e às agressões interventivas, mas sim porque supõe haver um erro de interpretação do poder que não está conseguindo levar por diante os interesses globais estratégicos do imperialismo norte americano.
Obama e Biden em promessa eleitoral disse que num prazo de 16 meses a partir da sua tomada de posse retiraria as “brigadas de combate” deixando apenas uma força residual que leve a cabo operações de contra-insurgência em apoio ao exército fantoche iraquiano (uma tarefa que manterá dezenas de milhar de soldados ocupados por tempo indefenido, 7 anos depois das invasões, planeadas muito antes do 11 de Setembro.
Ao pedir, nesse discurso marcante de Julho de 2008, “mais tropas, mais helicópteros, mais satélites estratégicos, mais aviões teledirigidos Predator”, Obama propõe-se aumentar a carnificina, o que por sua vez gerará uma maior resistência e um recrudescimento da guerra, o que implicará a morte de mais soldados e inevitavelmente a disposição de mais forças com a missão de entrar pela fronteira do Paquistão.
4 meses depois, as frases do dia citadas no inicio do post confirmam: ganhe quem ganhar a "indústria da guerra" estará assegurada
para as Despesas Militares não existe crise:
1. EUA: 623.000 milhões de dólares (2008)
2. China: 65.000 milhões (2004)
3. Rússia: 50.000
4. França: 45.000 (2005)
5. Japão: 41.750 (2007)
6. Alemanha: 35.100 (2007)
7. Itália: 28.200 (2003)
8. Coreia do Sul: 21.100
9. Índia: 19.000 (2005)
10. Arábia Saudita: 18.000 (2005)
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