“variações infímas podem alterar irreversivelmente o padrão dos acontecimentos” Uma simples mistificação dos economistas americanos, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias, cientificamente dada a conhecer á Humanidade por Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos.

terça-feira, novembro 08, 2005

Usar o vandalismo e a violência para manipular grupos sociais e favorecer interesses ocultos

A metáfora do "barril de pólvora" ganhou nos subúrbios de Paris um significado literal. Jovens filhos de imigrantes deixam mais de 1300 veículos incendiados e dezenas de estabelecimentos danificados.

resumos da Imprensa internacional:
no "Congeminacoes.weblog.com.pt"

Estes acontecimentos são um chorrilho de disparates... sem explicação lógica ou racional. À medida que o tempo vai passando e se vai sabendo mais, começa a ser óbvio que existem, aqui, provocação e reacção, premeditadas e planeadas. Segundo a leitura de um luso-descendente que detém o pelouro da juventude numa autarquia próxima do foco dos acontecimentos, a polícia actuou, desde o início, de forma provocatória e a resposta não se fez esperar. Dizia ele que viu a polícia a invadir os bairros, com arrogância, fazendo barulho desmedido, o que teve como resposta, após a passagem da polícia, os actos de vandalismo.
Acrescentou que, a seu ver, o ministro do interior está a usar os incidentes para fazer a sua campanha para as próximas presidenciais, de modo a mobilizar os votos da extrema direita afecta a Le Pen.
Tudo isto é dum absurdo inaudito e não colhe. Pessoas dignas e esclarecidas não respondem a provocações, muito menos desta forma. A resposta tem de ter sido organizada, quer por máfias criminosas, quer por outro tipo de provocadores, da extrema direita, coniventes com os objectivos. Para mim, a tese dos "coitadinhos" dos marginalizados que reagem, assim, às provocações não colhe. Há muitas coisas a que se justifica que as pessoas reajam, de forma civilizada mas eficiente, sem que as reacções "!espontâneas" apareçam. Isto não tem nada de espontâneo, é manipulação, é contra os interesses das pessoas.
Será que estamos apenas a assistir a mais um exemplo da forma como se usam o vandalismo e a violência para manipular eleições e "condicionar" as escolhas dos cidadãos?
Tudo indica que sim!
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As pessoas que têm problemas procuram resolvê-los e isto não é via de resolução de coisa alguma. As pessoas não querem isto, que é terrorismo indiscriminado, ameaçando todos.
Este terrorismo, só interessa a uns poucos, portanto é anti-democrático e promovido com vários objectivos; entre os quais o de impôr a aceitação das propostas que implicam a supressão dos direitos liberdades e garantias individuais e colectivas.
Se o governo fracês procurar bem vai encontrar rastos da Al Qaeda; que é como quem diz: da CIA, MI5 ou MI6, Mossad, etc. Mas não foi para isto mesmo que o governo francês celebrou, há pouco tempo, um acordo de cooperação, com a CIA, no âmbito do combate ao terrorismo? Aí têm o "acordo" a funcionar...
É claro que, quando o governo procura interlocutores, não há... São só provocadores, criminosos...
(comentários do leitor Biranta)

 
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