a Conspiração Inexistente

o fumo não deixou fotografar o buraco na totalidade

o buraco parece ser causado por um missil,

porque o avião perdeu as asas antes do embate

(continuação do artigo de Alexander Cockburn)

Sobre o caso mais evidente do Pentágono o discurso é mais ou menos este: “não passa pela cabeça dos defensores da tese dum golpe-de-estado a ideia de que o fumo, no momento em que certas fotos foram tiradas, terá podido obscurecer o tamanho da perfuração, e a ideia é logo rejeitada”. E desencanta uma testemunha mirabolante, uma única, para atestar aquilo que milhares de pessoas não viram - Charles Spinney um ex-funcionário do Ministério da Defesa que disse textualmente:
“As fotografias do avião a chocar com o Pentágono existem. Foram tiradas pelas câmaras de vigilância do heliporto, situado mesmo ao lado do ponto de impacto. Eu vi essas imagens. Paradas e em movimento. Não assisti à queda do avião, mas o motorista do veículo de onde eu ia a sair nesse preciso momento viu-o com tanta exactidão que chegou a distinguir os rostos apavorados dos passageiros às janelas. Eu conhecia duas das pessoas que iam no avião. Uma delas foi identificada graças aos seus dentes, encontrados no Pentágono”
Como fica bem patente, a Alexander Cockburn também lhe disseram, alguém lhe disse que viu que outros viram, logo, não são apenas os adeptos da “teoria da conspiração” que podem congeminar conspirações a partir daquilo que não viram