“variações infímas podem alterar irreversivelmente o padrão dos acontecimentos” Uma simples mistificação dos economistas americanos, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias, cientificamente dada a conhecer á Humanidade por Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos.

segunda-feira, maio 31, 2010

as reformas dos serventuários dos ricos

Gaza, o aviso prévio na véspera do ataque

VPV a Culpa é Nossa!

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quarta-feira, maio 26, 2010

Inês de Medeiros - ponto final no assunto

"percebe-se perfeitamente que elea tivesse achado natural usufruir este tipo de mordomias...tão natural como respirar, por exemplo (...) a maior parte dos filmes e peças de teatro em que participou jamais teriam ido à cena sem a "benesse" do subsidio estatal.

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terça-feira, maio 18, 2010

boas novas e conversas da treta

em Bach sim, nós acreditamos, porque O ouvimos

“O Evangelho Segundo Marcos”.

segunda-feira, maio 17, 2010

José Luís Saldanha Sanches (1944-2010)

perante a falência da social-democracia - o último conselho de Saldanha Sanches: "o sistema não suporta que Sócrates seja escutado - os partidos têm de ter vergonha e ter cuidado com quem colocam nos postos cimeiros" - uma falácia, porque a erosão capitalista não depende da nomeação desta ou daquela pessoa, mas das instituições estruturais que suportam as suas acções

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comentário à esquerda: "foi capaz de travar todas as lutas (Fernando Rosas)
e à direita: "tomara que houvesse mais MRPP como Saldanha Sanches" (José Adelino Maltez)

Diário de Noticias, 15 de Maio 2010

PREC - a Lei de ilegalização do jornal Luta Popular

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José Luis Saldanha Sanches (1944-2010)

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domingo, maio 16, 2010

Deepwater Horizon (III)

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sábado, maio 15, 2010

Deepwater Horizon (II)

esquema de extracção e tentativa de colmatar os danos

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Deepwater Horizon

Following an explosion on a BP-operated oil rig in the Gulf of Mexico last month, at least 210,000 gallons (5,000 barrels) of crude oil are thought to be spilling into the water every day. (PressTV)

quinta-feira, maio 13, 2010

a chegada do FMI à Europa representa a radicalização do Neoliberalismo

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sexta-feira, maio 07, 2010

o ABC do autofagismo do neoliberalismo

(...) nos últimos quinze anos (até 2009), a economia grega tinha sido bastante bem sucedida. O seu crescimento económico (medido no PIB per capita) cresceu mais rapidamente que a média da UE. É verdade que agora o seu déficit é elevado (13% do PIB), e a sua dívida é também elevada (113%), embora não muito mais elevada que a dívida que se projecta para 2011 para a média dos países da OCDE e muito menor que a dívida do Japão (192% do PIB). O que aconteceu na Grécia, e na maioria dos países da OCDE, é que a diminuição dos rendimentos do estado, consequência da queda muito acentuada da actividade económica, provocou o crescimento do déficit. O que os liberais esquecem é que o problema do déficit baseia-se mais no déficit de rendimentos para o Estado (impostos), que na exuberância do gasto.
A Grécia é um país pequeno (que além disso tem uma fraude fiscal enorme), e o governo conservador anterior preferiu conseguir dinheiro dos bancos estrangeiros que aumentar os impostos das pessoas mais pudentes e assim corrigir a fraude fiscal. 95% do dinheiro que conseguiu, vendendo títulos, foi a bancos europeus. Por outras palavras, 95% da dívida do Estado grego possuem-na os bancos europeus (e muito em especial os alemães). Estes bancos compraram os títulos gregos em massa e a preços muito reduzidos. Tem milhões de euros em títulos. Estes títulos têm-nos assegurados no que se chama Credit Defaults Swaps (CDS); o que quer dizer que a garantia dos títulos não se baseia no seu preço real, mas num preço fictício, resultado da especulação. Daí as campanhas dos bancos e dos hedge funds (fundos de carácter especulativo) a fim de inflar o preço dos títulos que geram um juro exorbitante de 7% ao ano. E estão a aforrar-se como consequência deles. Disto, os liberais nem falam.
Mas este crescimento exuberante dos juros dos títulos tem que ser pago pelo cidadão grego à custa de ajustar o cinto. E aí está o Pacto de Estabilidade, o instrumento por antonomásia de rectitude monetária. O que se diz ao cidadão grego é que tem de ser mais austero, viver com menos transferências e serviços públicos e reduzir os seus benefícios sociais e laborais. Tudo isso para que se possa pagar aos bancos os seus escandalosamente altos benefícios bancários, baseados em mera especulação. E os bancos têm as suas próprias agências de certificação (que estão no seu bolso), que catalogam os títulos dos estados segundo a vontade dos governos de seguir as instruções dos bancos (que se chamam os mercados financeiros).
Ora bem, esta descida do gasto público está a criar um enorme problema, pois acentua mais a recessão e dificulta a recuperação em todos os países da zona euro e não só nos países mediterrâneos (e Irlanda), mas também nos países centrais, incluída a Alemanha. A austeridade de gasto público (iniciada já com as reformas Schroeder) na Alemanha, juntamente com a falta de crescimento dos salários naquele país, faz com que a escassa procura interna esteja a impossibilitar o estímulo económico necessário para sair da crise. Daí que os círculos liberais e conservadores que governam na Alemanha tentem basear a recuperação económica no crescimento das exportações. Mas o problema é que a grande maioria das exportações na Alemanha (2/3 partes) vão para os países da zona euro que não estão a importar pelas mesmas razões: as práticas de austeridade (baixa de gasto público e de salários), que estão a impossibilitar que se importem os produtos alemães. Daí que o comércio alemão e europeu se esteja a paralisar. Na realidade, na Irlanda, onde mais se aplicaram as receitas de austeridade (tal como na Lituânia), o PIB diminuiu nada menos que 8% (em 2009), desembocando aquele país numa profunda recessão. Algo igual ocorrerá na Grécia (e pode ocorrer em Espanha se as políticas de austeridade não mudarem). O pacote de ajuda da UE à Grécia que Zapatero, Presidente da UE, organizou, é uma medida necessária mas profundamente insuficiente, pois a solução para a crise da Grécia passa por mudanças mais profundas do que a UE está a considerar, pois é necessária uma volta de 180º nas suas políticas, passando de políticas liberais a políticas keynesianas de estímulo da procura. Quando se acreditava que a presente crise (gerada pelas políticas liberais) significaria o fim do neoliberalismo, resulta que, paradoxalmente, estamos a ver como a maioria dos governos da UE, alentados pelas suas instituições (tanto o BCE, como a Comissão Europeia e o Conselho Europeu) estão a reincorporar tais políticas.
(Indymedia)

 
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