“variações infímas podem alterar irreversivelmente o padrão dos acontecimentos” Uma simples mistificação dos economistas americanos, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias, cientificamente dada a conhecer á Humanidade por Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos.

sábado, janeiro 21, 2012

ajude Cavaco a pagar as despesas (na Second Life)

ao sugerir que precisa de "utilizar as Poupanças" para (sobre)viver, o filho do homem da bomba de gasolina estagnou em definitivo na idade da bosta de vaca como combustivel de energia renovável

"Venho aqui oferecer uma esmola para peúgas, não queremos um presidente com meias rotas", "O sr. PR não ganha 1.300 euros, ganha cerca 10.000 euros mensais", "devia haver uma vaquinha para ajudar este senhor", "Senhor presidente: Recebe uma reforma de 1.300 euros da CGA. Fora o que receberá do Banco de Portugal, mais a reforma da senhora sua esposa e diz que não chega. Terá de recorrer às suas poupanças. Neste caso, não acha, senhor presidente, que está a viver acima das suas possibilidades?... João Semedo, BE: "São declarações surpreendentes, que me deixaram absolutamente estupefacto, porque me recordo que ainda há bem pouco tempo o presidente Cavaco Silva promulgou um Orçamento de Estado que elimina o 13.º e 14.º meses para os reformados com rendimento mensal de 600 euros”

Estas são algumas das centenas mensagens que têm inundado hoje a página no Facebook de Aníbal Cavaco Silva desde que o Presidente da República disse publicamente que a reforma "não vai chegar para pagar as minhas despesas" (Ajude aqui)
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sexta-feira, janeiro 20, 2012

"Eu não sei se ouviu bem... as reformas que vou receber não dão para pagar as despesas"

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quinta-feira, janeiro 19, 2012

Opus Dei vs Maçonaria (a história do BCP)

Miguel Sousa Tavares

Em países onde o capitalismo, as leis da concorrência e a seriedade do negócio bancário são levados a sério, a inacreditável história do BCP já teria levado a prisões e a um escândalo público de todo o tamanho. Em Portugal, como tudo vai acabar sem responsáveis e sem responsabilidades, convém recordar os principais momentos deste "case study", para que ao menos a falta de vergonha não passe impune.

1. Até ao 25 de Abril, o negócio bancário em Portugal obedecia a regras simples:
Cada grande família, intimamente ligada ao regime, tinha o seu banco.
Os bancos tinham um só dono ou uma só família como dono e sustentavam os demais negócios do respectivo grupo.
Com o 25 de Abril e a nacionalização sumária de toda a banca, entrámos num período 'revolucionário' em que "a banca ao serviço do povo" se traduzia, aos olhos do povo, por uns camaradas mal vestidos e mal encarados que nos atendiam aos balcões como se nos estivessem a fazer um grande favor.
Jardim Gonçalves veio revolucionar isso, com a criação do BCP e, mais tarde, da Nova Rede, onde as pessoas passaram a ser tratadas como clientes e recebidas por profissionais do ofício. Mas, mais: ele conseguiu criar um banco através de um MBO informal que, na prática, assentava na ideia de valorizar a competência sobre o capital.
O BCP reuniu uma série de accionistas fundadores, mas quem de facto mandava eram os administradores - que não tinham capital, mas tinham "know-how".
Todos os fundadores aceitaram o contrato proposto pelo "engenheiro" - à excepção de Américo Amorim, que tratou de sair, com grandes lucros, assim que achou que os gestores não respeitavam o estatuto a que se achava com direito (e dinheiro).

2. Com essa imagem, aliás merecida, de profissionalismo e competência, o BCP foi crescendo, crescendo, até se tornar o maior banco privado português, apenas atrás do único banco público, a Caixa Geral de Depósitos.
E, de cada vez que crescia, era necessário um aumento de capital.
E, em cada aumento de capital, era necessário evitar que algum accionista individual ganhasse tanta dimensão que pudesse passar a interferir na gestão do banco.

Para tal, o BCP começou a fazer coisas pouco recomendáveis: aos pequenos depositantes, que lhe tinham confiado as suas poupanças para gestão, o BCP tratava de lhes comprar, obviamente sem os consultar, acções do próprio banco nos aumentos de capital, deixando-os depois desamparados nas perdas da bolsa;
Aos grandes depositantes e amigos dos gestores, abria-lhes créditos de milhões em "off-shores" para comprarem acções do banco, cobrindo-lhes, em caso de necessidade, os prejuízos do investimento.
Desta forma exemplar, o banco financiou o seu crescimento com o pêlo do próprio cão, aliás, com o dinheiro dos depositantes - e subtraiu ao Estado uma fortuna em lucros não declarados para impostos.
Ano após ano, também o próprio BCP declarava lucros astronómicos, pelos quais pagava menos de impostos do que os porteiros do banco pagavam de IRS em percentagem. E, enquanto isso, aqueles que lhe tinham confiado as suas pequenas ou médias poupanças viam-nas sistematicamente estagnadas ou até diminuídas e, de seis em seis meses, recebiam uma carta-circular do engenheiro a explicar que os mercados estavam muito mal.

3. depois, e seguindo a velha profecia marxista, o BCP quis crescer ainda mais e engolir o BPI.
Não conseguiu, mas, no processo, o engenheiro trucidou o sucessor que ele próprio havia escolhido, mostrando que a tímida "renovação" anunciada não passava de uma farsa.
Descobriu-se ainda uma outra coisa extraordinária e que se diria impossível: que o BCP e o BPI tinham participações cruzadas, ao ponto de hoje o BPI deter 8% do capital do BCP e, como maior accionista individual, ter-se tornado determinante no processo de escolha da nova administração... do concorrente! Como se fosse a coisa mais natural do mundo, o presidente do BPI dá uma conferência de imprensa a explicar quem deve integrar a nova administração do banco que o quis opar e com o qual é suposto concorrer no mercado, todos os dias...

4. Instalada entretanto a guerra interna, entra em cena o notável comendador Berardo, ele é só o homem que mais riqueza acumula e menos produz no país (protegido pelo 1º Ministro (a Sócretina), que lhe deu um museu do Estado para armazenar a colecção de arte privada. Mas, verdade se diga, as brasas espalhadas por Berardo tiveram o mérito de revelar segredos ocultos e inconfessáveis daquela casa. E assim ficámos a saber que o filho do engenheiro fora financiado em milhões para um negócio de vão de escada, e perdoado em milhões quando o negócio inevitavelmente foi por água abaixo. E que havia também amigos do engenheiro e da administração, gente que se prestara ao esquema das "off-shores", que igualmente viam os seus créditos malparados serem perdoados e esquecidos por acto de favor pessoal.

5. E foi quando, lá do fundo do sono dos justos onde dormia tranquilo, acorda inesperadamente o governador do Banco de Portugal e resolve dizer que já bastava: aquela gente não podia continuar a dirigir o banco, sob pena de acontecer alguma coisa de mais grave - como, por exemplo, a própria falência, a prazo.

6. Reúnem-se, então, as seguintes personalidades de eleição: o comendador Berardo, o presidente de uma empresa pública com participação no BCP e ele próprio ex-ministro de um governo PSD e da confiança pessoal de Sócrates, mais - ao que consta - alguém em representação do doutor "honoris causa" Stanley Ho - a quem tantos socialistas tanto devem e vice-versa. E, entre todos, congeminam um "take over" sobre a administração do BCP, com o "agréement" do dr. Fernando Ulrich, do BPI...
E olhando para o panorama perturbante a que se tinha chegado, a juntar ao súbito despertar do dr. Vítor Constâncio, acharam todos bem entregar o BCP ao PS.
Para que não restassem dúvidas das suas boas intenções mais concordaram em que a vice-presidência fosse entregue ao sr. Armando Vara (que também usa 'dr.') - fabuloso expoente político e bancário que o país inteiro conhece e respeita.

7. E eis como um banco, que era tão independente, que fazia tremer os governos, desagua nos braços cândidos de um partido político - e logo o do Governo. e eis como um banco, que era tão cristão, tão "opus dei", tão boas famílias, acaba na esfera dessa curiosa seita do avental, a que chamam maçonaria.

8. E, revelada a trama em todo o seu esplendor, que faz o líder da oposição? Pede em troca, para o seu partido, a Caixa Geral de Depósitos, o banco público. Pede e vai receber, porque há 'matérias de regime' que mesmo um governo que tenha maioria absoluta no parlamento não se atreve a pôr em causa.

Um governo inteligente, em Portugal, sabe que nunca pode abocanhar o bolo todo. Sob pena de os escândalos começarem a rolar na praça pública, não pode haver durante muito tempo um pequeno exército de desempregados da Grande Família do Bloco Central. Se alguém me tivesse contado esta história, eu não teria acreditado. Mas vemos, ouvimos e lemos. E foi tal e qual
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segunda-feira, janeiro 16, 2012

A Internacional, versão do maestro Arturo Toscanini

em homenagem à União Soviética



Composta por altura do final da guerra no concerto "Hino pela Nações"
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corrupção endémica

reapareceu Celeste Cardona, a ex-ministra da "Justiça" nomeada pelo CDS que ajudou a limpar o curriculo criminal de Paulo Portas no anterior governo do próprio Portas com Durão Barroso - no final desse mandato Cardona foi recompensada com um tacho na Caixa Geral de Depósitos

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Marcelo presidenciavel

esta foto ao lado do actual presidente não esconde as
aspirações de se constituir em mais um entertainer do circo

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segunda-feira, janeiro 09, 2012

conluio no controlo das secretas pela maçonaria


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"as sociedades secretas desacreditam a democracia"

Eduardo Cintra Torres, no CM
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domingo, janeiro 08, 2012

sistema politico está bloqueado pelos interesses de grupos ocultos

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Desatre nuclear de Fukushima provocou cerca de 14 mil mortos nos EUA

During the first few months when the Fukushima disaster was unfolding, NaturalNews reported on radiation spikes in milk
http://www.naturalnews.com/032048_radiation_milk.html
rainwater
http://www.naturalnews.com/031871_radiation_rainwater.html
and the general food supply, both in the US and abroad. Though tangible harm in humans was not necessarily evident at that time, it now appears that this systemic poisoning translated into thousands of known deaths, and likely tens of thousands more cases of cancer and other illnesses.

http://www.marketwatch.com/story/medical-journal-article-14000-us-deaths-tied-to-fukushima-reactor-disaster-fallout-2011-12-19

sábado, janeiro 07, 2012

sociedades secretas de maçons (não eleitos) governam a sociedade (IV)

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sociedades secretas de maçons (não eleitos) governam a sociedade (III)

o maçon que controla a Segurança Interna, José Manuel Anes; o maçon Silva Carvalho que controla a empresa privada que por sua vez controla as Secretas

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sociedades secretas de maçons (não eleitos) governam a sociedadem (II)

Deputados que questionavam a constitucionalidade do Orçamento 2012 intentanto levar o assunto ao Tribunal Constitucional nem 23 assinaturas entre o grupo parlamentar do P"S" conseguiram reunir
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sociedades secretas de maçons (não eleitos) governam a sociedade

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quinta-feira, janeiro 05, 2012

Maçonaria, a conspiração da República


Educational & How-To

quarta-feira, janeiro 04, 2012

outros casos de Pingos da economia nacional transferidos para paraisos fiscais

Américo Amorim, Portugal Telecom, Belmiro de Azevedo

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EDP: cuidado com a qualidade futura do serviço prestado...

muito se fala da EDP sem que se mencione que a vinda da Three Gorges Company foi patrocinada pelo Grupo de Investimentos Espirito Santo, que lucra o seu belo quinhão com o negócio

onde se sugere ser esperado o regresso da EDP a mãos portuguesas: "esperemos, pacientemente, pelo colapso da bolha chinesa" (Fernando Bello)

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José Neves, na Gramática da Multidão, "já a formiga tem catarro"

"o Racismo de Classe que cresce entre os membros da Elite"

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segunda-feira, janeiro 02, 2012

Youssou N'Dour...

... cujo último tour foi "Africa Celebrates Democracy" que presta tributo à juventude tunisina que inspirou a primavera Árabe...



retira-se da música, mas...
... é candidato a presidente do Senegal nas próximas eleições de Fevereiro
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