“variações infímas podem alterar irreversivelmente o padrão dos acontecimentos” Uma simples mistificação dos economistas americanos, fazendo tábua rasa da distinção entre o Valor de Uso e o Valor de Troca das mercadorias, cientificamente dada a conhecer á Humanidade por Karl Marx em “O Capital” moldou o mundo do pós-guerra tal e qual o conhecemos.

sexta-feira, abril 29, 2005

1 - O dilema económico da Europa e o aproximar da terceira guerra mundial

(texto gentilmente surripiado a http://shortdickman.blogspot.com/)

O parlamento europeu e as Empresas

§ Precisam de tornar o núcleo económico europeu mais competitivo a nível de custos de produção
§ Para isso recorre a mão-de-obra estrangeira mais barata que torna os seus preços competitivos com os novos produtores mundiais emergentes.
§ As empresas precisam de ter garantias de escoamento dos produtos nos países desenvolvidos onde há poder de compra.
§ Com a entrada de indivíduos de países de fora da Europa os cidadãos europeus perdem os seus empregos e começam a ficar descapitalizados
§ Para garantir o funcionamento e a capitalização destas empresas e impedir que deslocalizem (o que implicaria quebra de receitas cobradas pelos impostos pelos estados onde se encontram localizadas) o estado dá rendimentos mínimos aos cidadãos dos países desenvolvidos independentemente serem ou não produtores formando assim um grande numero de potenciais consumidores e um grande numero de não produtivos e contributivos para o regime institucionalizado da segurança social.
§ Estes rendimentos mínimos e a sustentação da segurança social e do SNS são conseguidos através de um aumento dos impostos à classe media que ainda possui um emprego mais ou menos estável fazendo diminuir o seu acumular de capital não investido no consumo pela transferência que faz desse mesmo capital para o seu gasto por indivíduos e famílias completamente descapitalizados ou desempregados que o usam em bens de primeira necessidade.
§ Desta forma o dinheiro deixa de estar acumulado pela classe media que suplanta facilmente as suas necessidades primárias com 30, 40 ou 50% do seu ordenado e passa a ser gasto por indivíduos descapitalizados onde todo este subsídio será a 100% gasto em bens de primeira necessidade. Impedindo assim a capacidade de investimento da classe media e favorecendo grandemente os monopólios instalados.
§ Os monopólios por consequência favorecidos por estas medidas acabam em ultima instancia por levar à alienação dos consumidores através da fetishização da mercadoria onde o consumidor perde por completo a noção do valor das coisas que consome vendo-se a pagar preços muito superiores ao seu valor real. É o cumulo da especulação!
§ A existência de monopólios acaba assim eliminando por completo o factor liberalização / competição
§ Desta forma o capital de um indivíduo da classe media passa a ser gasto como se esse individuo tivesse duas bocas para alimentar com bens essenciais a sua e a do indivíduo com o subsídio.
§ Parte dos rendimentos auferidos na Europa por alguns cidadãos estrangeiros transformam-se em remessas que retornam aos seus países de origem não sendo gastos imediatamente no consumo em produtos de empresas europeias.

 
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