Governo de Bush prepara intervenções armadas em 25 países
WASHINGTON.— O governo do presidente George W. Bush está estudando a possibilidade de realizar intervenções armadas em 25 países, sob o argumento de que são inestáveis do ponto de vista político, informou, em 30 de março, o jornal britânico The Financial Times, segundo ecoa a Prensa Latina.
De acordo com a edição digital do jornal acima referido, a previsão acerca destas ações futuras está nas mãos de um escritório do Departamento do Estado, que tem como base uma lista de nações, elaborada pelos serviços de espionagem norte-americanos.
Segundo comentou ao The Financial Times, o chefe do chamado Escritório de Reconstrução e Estabilização, Carlos Pascual, a lista de países é revista e atualizada em cada seis meses pelo Conselho Nacional da Inteligência (NIC, suas siglas em inglês).
A dependencia que Pascual lidera foi concebida pela administração Bush após a invasão ao Iraque, devido às falhas evidentes na reconstrução e estabilização do país árabe.
Para essa equipe do Departamento do Estado, a Casa Branca destinou, em 2005, um orçamento de US$ 17 milhões; porém, o projeto do ano 2006 será de US$ 124 milhões.
Funcionários que trabalham no escritório dizem que o governo é profundamente dividido quanto aos «méritos» das nações que se pretende reconstruir e estabilizar e às instituições internacionais que devem fazê-lo.
Por outro lado, organizações de direitos civis estadunidenses exigiram do governo informação acerca do recrutamento militar nas escolas, segundo informou, em 30 de março, o jornal La Opinión.
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