terça-feira, fevereiro 28, 2006
segunda-feira, fevereiro 27, 2006
estamos fodidos!
(pior para quem lhe compra as boutades)
extracto de uma obra que já vendeu mais do que o Equador de Miguel Sousa Tavares - "Quando um dia for casada e tiver um filho, vou fazer uma sopa de peixe com o leite das minhas mamas"
no Esplanar critica-se a foleirice, e pior, a colagem de J.Rdos Santos ao estilo de "Sexus" de Henry Miller
terça-feira, fevereiro 21, 2006
sexta-feira, fevereiro 17, 2006
Darwin, lido e aprovado
Últimas reflexões sobre a antropologia darwiniana;
Patrick Tort
A teoria darwinista, um dos mais importantes pensamentos fundadores em matéria de ciência, alicerce da teoria materialista e anti-criacionaista, foi usada e abusada por várias correntes ideológicas que se apropriaram, equivocadamente ou intencionalmente, da sua teoria evolutiva, da seleção natural e da antropologia darwiniana para justificar teorias sociais do desigualitarismo. De forma que o legado darwinista acabara servindo de inspiração para as teorias "modernistas" da eugenia, a ideologia que fundamentava o "racismo científico", e fundador de quase todas as sociologias biológicas evolucionistas.
A responsabilidade por tal equívoco cabe, em primeiro lugar, sobre o evolucionismo filosófico de Spencer, sistema de pensamento que serve como referência ideológica ultral-liberal, emergente do contexto de lutas ideológicas que é o da Inglaterra nos anos de 1860, fundamentando-se na teoria darwinista da evolução das espécies. Isso além de representar as aspirações da burguesia industrial inglesa.
Spencer tinha uma visão orgânica da sociedade, e como um organismo, esta estaria passível de evolução. Num total equívoco, ou oportunismo, a teoria da seleção natural é adotada para tratar das sociedades, onde os mais fortes prevalecem e devem sujeitar os mais fracos para garantir a "seleção natural" dos seres humanos.
"A adaptação é a regra de sobreviência no seio de uma concorrência interindividual generalizada: os menos adaptados sem apelo e sem consideração". Esse ultraliberalismo de Spencer abraça a teoria Darwiniana justificando e incentivando a concorrência entre os homens.
A preocupação de Spencer está em aplicar a teoria darwiniana não em um corpo onde seu uso seria legítimo, mas onde Darwin recusa precisamente sua aplicação: na marcha das sociedades humanas. Tal deslize científico trará as piores conseqüências conceituais, teóricas e políticas na Europa e no mundo.
Spencer utiliza de Darwin como uma chave para uma antropologia social evolucionaista e/ou sociobiologia. Spencer é, então, o fundador do "darwinismo social" e "criador de todos os paradigmas comuns às sociobiologias ulteriores da história."
O erro deu-se na determinação, e interpretação, dos "conceitos-chave" da antropologia darwiniana (alheia à antropologia evolucionista). Para Darwin, "a seleção natural seleciona a civilização, que se opõe à seleção natural." A civilização, tende a excluir, cada vez mais, pela ética e através das institucionalizações, os comportamentos eliminatórios. A seleção natural de Darwin, não seleciona apenas "variações orgânicas", mas também a instintos que também apresentem uma vantagem evolutiva. "No lugar da eliminação dos menos aptos, aparece junto com a civilização, o dever de assistência que põe em operação, no seu lugar, múltiplos recursos de ajuda e de reabilitação."
Através dos instintos sociais desenvolvidos pela ética, a seleção natural assume o seu caráter reversivo, selecionando, desta forma, seu contrário.
Em outras palavras: as sociedades humanas passam a adotar um conjunto de comportamentos anti-eliminatórios e, portanto,"anti-seletivos no sentido assumido pelo termo seleção na teoria desenvolvida em A ORIGEM DAS ESPÉCIES."
A emergência progressiva da moral nas sociedades aparece como um fenômeno indissociável da evolução, fundamentando uma teoria materialista dos fundamentos da moral, desvinculando a idéia de ética de uma obrigação transcendental e/ou metafísica. A teoria da seleção natural estende-se desta forma à explicação do devir das sociedades humanas.
Tanto a sociobiologia de Spencer quanto o discurso de ruptura para com a teoria Darwiniana devem ser recusados. O primeiro por não ser, verdadeiramente darwiniano, e o segundo, por não considerar que a seleção natural submete-se a sua própria lei, numa forma onde a humanidade favorece a proteção dos fracos, transcendendo da esfera da biologia para a esfera social. A teoria da evolução das sociedades humanas de Darwin pode ser resumida como a dialética das realidades biológicas versus sociais. "Levando-se me conta a formidável conversão que implica o universo mental darwiniano, uma vez compreendido o seu continuísmo evolutivo, a distinção teorízável entre dois tipos de realidades (biológicas e culturais) se desvanece no seu essencialismo para se reformular como distinção dialética." Poucos são os estudiosos que submetem suas análises à dialética. Inclusive as teorias liberais-spencerianas pecam em obscurecer a verdadeira teoria darwinista com a na- prática da dialética. Ao recusarem a árdua jornada intelectual que implica uma visão dialética do problema, os pensadores liberais que monopolizaram a antropologia darwiniana "desviaram a curso do rio", fundamentando "teorias da concorrência" que, sob uma ótica darwinista, não teria o menor cabimento. A seleção natural sob a modalidade do efeito reversivo , obriga a conceber a derrubada mesma da operação seletiva como base e condição do acesso à civilização.
Uma pergunta que paira no ar, após todos esses anos, é: por que, diabos, o efeito reversivo não fora visto dantes? Bom, além da "formatação filosófica" imposta pelo pensamento spenceriano, da nova organização econômica social, onde uma "lei de evolução" que era, na verdade, uma nova versão de teorias de progresso desenvolvidos muito antes por teóricos do liberalismo.
Adicionamos isso à total confusão (intencional ou não) executada pelo pensamento Spenceriano quanto à teoria darwinista. E, talvez o principal motivo: La Descendance de l´Homme era esperada como a continuação de A Origem das Espécies, e, por isso mesmo, foi pouco lido e, quando lido, seus comentadores davam mais ênfase quanto as nossas relações e ligações com a animalidade que a seu verdadeiro propósito: a exposição da teoria da reversão. "Devemos ao efeito da reversão as nossas aquisições originais de nossos instintos sociais." " ... por mais importante que tenha sido a luta pela existência e ainda o seja, outras influências mais importantes intervieram no que diz respeito à parte mais elevada da natureza humana.
As qualidades morais progridem de fato diretamente ou indiretamente, bem mais pelos efeitos do hábito, pelo raciocínio, pela instrução, pela religião, etc, do que pela ação da seleção natural, ainda que possamos atribuir com certeza à ação desta última os instintos sociais, que são a base do desenvolvimento do sentido moral."(Charles Darwin, La descendence de l´homme).
Outra grande causa do equívoco e da confusão do pensamento de Darwin foi o nascimento da eugenia. O eugenismo foi a tentativa de demonstrar o caráter hereditário das qualidades intelectuais, e estabelecer estatisticamente a estrita hereditariedade do gênio, fazendo total abstração dos fatores educativos.
Francis Galton, primo de Darwin, fora o primeiro teórico do eugenismo. A sua doutrina era hostil à reprodução dos "pobres e indolentes", pensada como um obstáculo ao aumento numérico dos "homens superiores".
O eugenismo fora uma tentativa de selecionar artificialmente novas gerações humanas, gerando, artificilmente, a evolução da espécie humana e criando um novo homem: o super homem! Assim surge a idéia e a "recomendação de medidas institucionais de intervenção corretora e compensadora tendo como finalidade restaurar a qualidade biológica do grupo pela introdução duma seleção artificial aplicada aos seus membros." De Darwin até o nazismo na Europa, o caminho é cortado por inúmeras correntes ideológicas cuja característica comum é a traição do pensamento integralmente desenvolvido de Darwin; o que foi escrito sobre o Homem não está contido no seu trabalho "A Origem das Espécies", mas onde o assunto é, de facto, tratado: "La Descendence de l´Homme". "O transformismo darwiniano em antropologia era um humanismo materialista aberto para a ética assimilativa e oposta a qualquer forma de opressão e coerção desigualitárias." De resto, toda essa maré de confusões e equívocos em relação ao pensamento darwiniano pode ser evitada, com a leitura partindo de um ponto de vista dialético da sua obra.
Quando assim for feito não restará, qualquer vestígio que seja, do mito de que o legado darwinista fora responsável pelo desenvolvimento de inúmeras teorias do desigualitarismo e, inspirador da terrível solução final nazi.
quinta-feira, fevereiro 02, 2006
Breve Cronologia do Conflito Israelo-Àrabe 1947-1948
1947
18 de Fevereiro – o ministro britânico dos Negócios estranjeiros Ernest Bevin anuncia á Câmara dos Comuns que Londres ai submeter a questão palestiniana á apreciação das Nações Unidas.
1 de Março – Raides do Irgun contra uma quinzena de objectivos militares britânicos
28 de Abril – Abertura em Nova Iorque da sessão extraordinária das ONU sobre a Palestina.È decidida a criação de uma comissão de inquérito a UNSCOP
4 de Maio o Irgun ataca a prisão de S.João de Acre e liberta várias centenas de militantes sionistas presos pelos britânicos.
14 de Maio – O soviético Andrei Gromyko defende perante a Assembleia Geral da ONU, a criação na Palestina de “um Estado judaico-árabe unificado, mas admite, em caso de confrontos, a “partilha deste País em dois Estados”
3 de Junho – Londres anuncia o plano de partilha para a India
5 de Junho – Divulgação do Plano Marshall
Junho-Julho – Inquérito da UNSCOP na Palestina ( e nos campos de refugiados), boicotado pelo Alto Comitá Árabe (Palestiniano)
12 de Julho – O Irgun rapta dois sargentros britanicos que ameaça executar.
18 de Julho – o Êxodus, com os seus 4500 passageiros (judeus), é detido pela Royal Navy ao largo de Gaza.Os passageiros têm de regressar a Port-de-Bouc, onde chegam a 29 de Julho, antes de desembarcar em Hamburgo a 8 de Setembro.
31 de Julho – O Irgun assassina os seus dois refens
31 de Agosto – a UNSCOP apresenta o seu relatório em que uma maioria se pronuncia pela partilha.
26 de Setembro – O Reino Unido anuncia a sua retirada da Palestina
5 de Outubro – Criação do Kominform, num momento em que alastra a guerra civil na Grécia.
7-15 de Outubro – Reunião do Conselho da Liga Árabe em Aley (Libano) onde é encarada pela primeira vez a possibilidade de uma intervenção militar na Palestina.
17 de Novembro – No decorrer de um encontro secreto o rei Abdallah e Golda Meyerson, admitem uma outra forma de partilha – em vez de constituir o núcleo do Estado Árabe previsto, a Cisjordânia seria anexada pela Transjordânia.
29 de Novembro – A Assembleia Geral da ONU adopta por uma maioria de 2/3 a resolução 181 que divide a Palestina em dois Estados, um Judaico, outro Àrabe, mais uma zona internacional abarcando Jerusalem e os Lugares Santos. A Grã Bretanha anuncia que não coopera na aplicação desse plano e que conservará todos os seus poderes até ao fim do mandato que fixou para 15 de Maio de 1948.
30 de Novembro Tombam na Palestina os sete primeiros mortos da guerra 1947/1949
1 de Dezembro – Primeiro contrato para aquisição de armas assinado pela Haganah com a Checoslováquia.
5 de Dezembro – Washington decreta um embargo de armas relativo ao Médio Oriente.
11 de Dezembro – O bairro judeu de Jerusalem é separado de Telavive pela Legião Árabe da Transjordânia.
15 de dezembro – Quinze dias após a adopção do plano de partilha contam-se já 160 mortos na Palestina, na sua maioria árabes.
1948
8 de Janeiro – 1500 voluntários do Exército de Libertação de Fawzi Al-Qawuqji penetram na Palestina, atingindo 3800 em 15 de Maio.
15 de Janeiro – Assinatura do Tratado de Aliança entre Londres e Bagdad. Violentos motins no Iraque impedirão a sua ratificação.
22 de Janeiro – Um comboio blindado da Haganah cai nas mãos de guerrilheiros árabes que matam todos os seus ocupantes.
Fins de Fevereiro – Segundo a ONU os confrontos fizeram já 869 mortos e 1909 feridos
15 de Março – Tratado de aliança Jordânia – Reino Unido
19 de Março – O representante norte americano no Conselho de Segurança propõe substituir o plano de partilha por uma “Tutela” internacional. Londres em desacordo procura tambem impedir a aplicação da resolução 181.
Fins de Março – No seguimento do acordo estabelecido em Dezembro de 1947 e ratificado em Janeiro de 1948 em NovaIorque por Andrei Gromyko e Moshe Shertok, as primeiras armas checoslovacas chegam aos israelitas. A ofensiva Judaica irá começar com a operação Nahshon e o plano Dalet.
9 de Abril – Massacre de Deir Yassine. Morte do dirigente palestiniano Abdel Qader Al-Husseini nos combates pela tomada de Castal
13 de Abril – Ataque a um comboio judeu que se dirigia para o monte Scopus faz 77 mortos.
18 de Abril – A Haganah apodera-se de Tiberiade,,, a 22 toma Haifa.
10 de Maio – As tropas judaicas apoderam-de de Safed e a 13 de Maio de Jaffa.
12 de Maio – Harry Truman exige de Moshe Shertok que a Agência Judaica renuncie a proclamar a indepêndencia de Israel,,, mas entretanto faz saber ao futuro presidente Haim Weizmann,,, que reconhecerá o Estado Judaico.
14 de Maio – Fim do Mandato britânico,,,proclamação do Estado de Israel,,,os Estados Unidos reconhecem “de facto” o novo Estado.
15 de Maio – Os exércitos de 5 paises árabes entram na Palestina.
17 de Maio – A URSS reconhece “de jure” Israel. A Haganah conquista S.João de Acre,,,os egipcios tomam Beersheba
20 de Maio – o sueco Folke Bernardotte é nomeado mediador das Nações Unidas.
28 de Maio – o bairro judeu da Jerusalem antiga rende-se.
29 de Maio – a ofensiva egipcia é contida em Isdut (Ashdod)
31 de Maio – Constituição das “Forças de Defesa de Israel” (Tsahal), que juntam a Haganah, a Palmah e as milicias do Irgun e do Lehi.
10 de Junho a 8 de Julho – Primeira trégua israelo-árabe
20 a 22 de Junho – Crise de Altalena – a Haganah afunda com tiros de obus o barco fretado pelo Irgun para se reabastecer unilateralmente de armas, quando era suposto os membros desta organização integrarem o recem criado exército.
28 de Junho – 1º Plano Bernadotte
9 de Julho a 18 de Julho – “Guerra dos Dez Dias” Israel ocupa Lydda, Ramalah e Nazareth.
18 de Julho a 15 de Outubro – Segunda trégua
17 de Setembro – Assassinato de Bernadotte por um comando extremista. Três dias mais tarde o governo israelita dissolve o Irgun e o Lehi considerados responsáveis.
23 de Setembro – Criação do Governo Árabe para toda a Palestina, reconhecido por todos os Estados árabes com excepção da Transjordânia.
2 de Outubro – Reunião em Amã de um Congresso Palestiniano que proclama a sua fidelidade ao rei Abdallah da Transjordânia.
15 de Outubro – Tsahal rompe a trégua e lança um ataque no Negueve, com a operação Yoav até dia 22.
29-31 de Outubro – A operação Hiram permite a Tsahal expulsar o exército de libertação da Galileia
Novembro – Reeleição de Truman
1 de Dezembro –Reunido em Jericó o novo Congresso Palestiniano, presidido por Mohamed Al-Jaabari, exige que a Palestina seja integrada no reino hachemita.
11 de Dezembro – A Assembleia Geral da ONU pronuncia-se pelo direito de regresso dos refugiados árabes e reafirma o estatuto internacional de Jerusalem, assim como o seu controlo pelas Nações Unidas.
17 de Dezembro – a ONU recusa a admissão de Israel.
22 de Dezembro – Reancendem-se os confrontos com Israel a tomar todo o Negueve aos Igipcios.
28 de Dezembro – Assassinato do 1º Ministro egipcio Nokrachi Pacha por um estudante.
1949
7 de Janeiro – Sob a ameaça de uma intervençaõ directa das forças britânicas, Tsahal retira do norte do Sinai.
25 de Janeiro – Eleições para a Assembleia Constituinte israelita.
24 de Fevereiro – Assinatura em Rhodes de um acordo de armsticio entre o Egipto e Israel.
10 de Março – As tropas israelitas abrem caminho até ao Mar Vermelho e apoderam-se da aldeia de Umm Rashrash – a futura Eilat.
23 de Março – Armisticio israelo-libanês
30 de Março – Primeiro golpe de estado na Siria que inaugura uma série de transformações no mundo árabe, convulsionado pela derrota.
3 de Abril – Armisticio jordano-israelita
11 de Maio – Israel é admitido no seio das Nações Unidas.
12 de Maio – Israel e os Estados Árabes subscrevem os protocolos da Conferência de Lausana, organizada pela Comissão de Conciliação das Nações Unidas para a Palestina
20 de Julho – Armisticio sírio-israelita
8 de Dezembro – É constituido o Organismo de Obras Publicas e de Socorro aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente. ( UNRWA)
Alguns dados para a compreensão das siglas
Irgun-(Irgun Zvai Leumi) Movimento sionista fascizante criado na Polónia, dará lugar ao partido Herut em 1948, e depois ao actual Likud.
Abdallah Ibn bin Hussein 1822-1951 filho do Emir de Meca, sonhava com a criação de uma “Grande Síria”
Agência Judaica – criada na Palestina em 1929 sob o mandato britânico
Tsahal – Forças Armadas do Exército de Israel, sucedeu á milicia ilegal Haganah
Liga Árabe – criada em 22 de Fevereiro de 1945 pelas antigas possessões britânicas Egipto, Iraque, Libano, Arabia Saudita,Siria, Transjordânia e o Iémen do Norte.
Mossad Alia Bet (Organização da Segunda Vaga, em hebraico) organizaçaõ encarregada da emigração clandestina a partir de 1945, conseguiu infiltrar 69800 judeus até 1948 em solo palestiniano.
Palmah –(Pelugot Mahatz, Brigadas de assalto, em hebraico)
Yitzahak Rabin – comandou a brigada da Palmah desde 1940 na frente de Jerusalem.Comandante da brigada que participou na Operação Nachson
Lehi – organização dissidente do Irgun onde militou Yitzahak Shamir, responsavel pelo assassinato do representante da ONU, conde Bernadotte.
Tell, Abdullah - Comandante da legião árabe
Nekba – termo árabe para “catástrofe” como ficaram recordados os acontecimentos de 1947/1949
adenda
1948
4 de Janeiro - Destruição do hotel Semiramis, em Jerusalém, pela Haganah.
22 de Fevereiro - Atentado árabe na Rua Ben Yehuda, em Jerusalém
24 de Março - Primeiro dia do cerco à Jerusalém Judia
27 de Março - Emboscada árabe contra a coluna de abastecimento do quibutze de Kfar Etzion
13 de Abril - Massacre da coluna judaica do Hospital da Hadassah
14 de Maio invasão da Palestina pelos exércitos árabes; Queda do quibutze de Kfar Etzion
16/17 de MAio - A Haganah tenta, sêm exito conquistar a Cidade Velha de Jerusalém.
18 de Maio - A Legião Árabe entra em Jerusalém
25 de Maio - Primeiro ataque israelita contra as posições árabes de Latrão para reabrir a estrada de Jerusalém
1 de Junho - o 1º Jeep judeu alcança Jerusalém através das colinas da Judeia
17 de Julho Cessar fogo que divide Jerusalém durante 19 anos.
* Mapa de partilha da ONU, 1947 - www.mideastweb.org/